segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Maturidade masculina

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Quando tinha 14 anos, esperava ter, algum dia, uma namorada.

Quando tinha 16 tive uma, mas não havia paixão. Então decidi que necessitava de uma mulher apaixonada, com vontade de viver.

Na Escola Industrial saí com uma mulher apaixonada, mas era demasiado emocional.
Era tudo urgente, era a rainha dos dramas, chorava todo o tempo e ameaçava suicidar-se.
Então decidi que necessitava de uma mulher estável.

Quando tinha 25 anos encontrei uma mulher muito estável, mas aborrecida. Era totalmente previsível e nunca se excitava com nada.
A vida tornou-se tão chata que decidi que necessitava de uma mulher mais emocionante.

Aos 28 encontrei uma mulher excitante, mas não conseguia acompanhar o seu ritmo. Andava de um lado para o outro sem que nada a detivesse. Fazia coisas impetuosas e flirtava com qualquer um com que se cruzasse.
Fez-me tão miserável como feliz. De inicio foi divertido e enérgico, mas sem futuro.
Então decidi procurar uma mulher com alguma ambição.

Quando cheguei aos 31, encontrei uma gaja inteligente, ambiciosa e com os pés no chão. Decidi então casar-me. Era tão ambiciosa que me pediu o divórcio e ficou-me com tudo o que tinha.

Agora, com 41, prefiro as gajas com mamas grandes.

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3 comentários:

Vostradong disse...

Muito bom. A história média do homem normal...

sonia disse...

Dentro dessas características, existem no mercado muitas bonecas insufláveis, quer integrais, quer parciais (aquelas que só insuflam as mamas, as nádegas e os lábios).

Portanto, nesse domínio, vocês, homens, não se podem queixar de falta de oferta... :-))

Alvaro disse...

Bah... OK. Essas têm algumas vantagens. Não fazem birra nem falam muito, mas não aspiram, não lavam e nem estendem a roupa.

E aquele olhar um bocado parado a mim irrita-me.

Não dá.